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Como escolher um bom vinho para um Jantar especial.

Foto do escritor: Armazém BalardinArmazém Balardin

Atualizado: 28 de mar. de 2019


A quantidade de vinhos deliciosos parece infindável e, por isso, muitas vezes se impõe a questão: qual é o melhor vinho? O melhor vinho é aquele que proporciona maior prazer gustativo à pessoa em questão, independentemente do que os outros dizem. Num jantar especial, a escolha do vinho é particularmente importante, pelo que reunimos 7 dicas para não falhar no momento da decisão:


Aprenda a ler a etiqueta


Surpreendentemente, a maioria das pessoas está padronizada para escolher o vinho com o rótulo mais atraente, negligenciando totalmente o rótulo. Ora, nele, residem as informações mais cruciais acerca de um vinho, nomeadamente região, tipo de uva e outros requisitos. Por exemplo, um verdadeiro champagne só pode ser assim designado se for proveniente da região francesa com o mesmo nome. Embora possam constar diversas informações na etiqueta do vinho, aqui estão as mais importantes que é necessário analisar a fim de escolher o melhor vinho para um jantar:


Região


Refere de onde as uvas são provenientes. Vinhos de regiões maiores e mais vagas são geralmente vinhos-poupança, enquanto os vinhos de vinhas menores e mais específicas são tipicamente de maior qualidade. Quanto mais específica a fonte, mais refinado - e caro - o vinho.


Vintage


Menciona o ano em que as uvas foram colhidas. Vinhos vintage são de maior valor do que os vinhos não-vintage.


Variedade


Indica o tipo de uvas que foi usado para a realização do vinho.


Volume de álcool


Permite saber mais do que apenas quão forte o vinho é - refere quão rico o vinho pode ser. Os vinhos que são mais elevados em volume de álcool do que outros são feitos a partir de uvas mais maduras que têm sabores fortes. Além disso, se se trata de um vinho europeu, o volume indica também a qualidade do vinho, porque muitas vinhas na Europa só permitem que os seus melhores vinhos sejam produzidos com um volume de álcool de 13,5% ou superior.


  • Considerar comprar vários vinhos

Em muitos jantares, pode ser adequado servir vinhos distintos consoante os pratos. Por exemplo, um vinho para as entradas, outro para o prato principal e um terceiro para as sobremesas. Regra geral, as entradas devem ser emparelhadas com vinho branco, o prato principal com vinho tinto e as sobremesas com um vinho doce mas, tal como em todas as regras, existem várias exceções.

  • Pedir opinião

Quando se compra numa loja de supermercado ou numa loja de especialidade, os funcionários estão sempre dispostos a ajudar. Apesar dos funcionários das lojas de especialidade serem, sem dúvida, mais experientes com a seleção e conhecimento de vinhos, muitos ficariam surpresos com o quanto um empregado de supermercado da secção de vinhos sabe.


  • Manter o foco sobre o prato principal

Face a um corredor repleto de garrafas distintas, pode ser fácil o cliente deparar-se com vários vinhos que o fazem pensar: "Este parece-me bem”. Mas para escolher um vinho que seja, de facto, alvo de apreciação, e não de lamentação, é importante ter em conta que mesmo os melhores vinhos podem ser uma incompatibilidade quando servidos com os alimentos errados. Por exemplo, se o jantar é composto por costelas refogadas, é aconselhável escolher um vinho tinto encorpado, como um Burgundy robusto, para combinar os sabores ousados. Por outro lado, se servir berinjela com queijos finos, deverá considerar o emparelhamento desse prato com um vinho tinto de corpo leve. Assim, é importante corresponder o perfil de sabor do vinho com o perfil de sabor do prato principal.

  • Não confundir preço com qualidade

Preço não determina necessariamente a qualidade do vinho ou garantia de que será apreciado. Sim, os vinhos mais caros geralmente proporcionam melhor degustação do que os vinhos menos caros. Mas, isso não é uma regra certa. Aliás, o The New Yorker publicou um artigo com o título: "Será que todos os vinhos sabem igual?". Contou com uma investigação onde especialistas em vinho foram submetidos a testes de sabor cegos, colocando lado a lado vinhos baratos e caros. Em diversas categorias, os vinhos baratos venceram!

  • Estabelecer um orçamento

É importante estabelecer quanto se está disposto a gastar antes de se dirigir ao local da compra, caso contrário a pessoa poderá facilmente entusiasmar-se. Regra geral, um orçamento entre 10 e 20 euros permite encontrar vinhos excecionais.

  • O que é nacional é bom!

Não é preciso comprar um vinho internacional e exótico para ser bom, Portugal está repleto de grandes vinhose as crescentes distinções e prémios mundialmente reconhecidos tornam esta afirmação inegável. Além disso, cada vez que se opta por comprar uma garrafa de vinho nacional, existe o benefício adicional de reduzir a pegada ecológica mundial, uma vez que vinhos de vinhas próximas requerem transporte de menor duração. Além disso, contribui-se ativamente para ajudar a economia nacional e as comunidades locais.

 
 
 

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